Displasia do colo do útero pode virar câncer?

As células do colo do útero estão sempre crescendo. Mas, se a região está contaminada pelo vírus HPV e as células se multiplicam de uma forma anormal, isso é chamado displasia. As chances desse crescimento desregulado se tornar um tumor dependem da extensão da complicação.

Por exemplo: se a displasia for de baixo grau, o progresso é lento e muitas vezes o próprio organismo normaliza a produção de células, e assim, a complicação não evolui para um tumor. Já se a displasia é de alto grau, as chances da displasia se tornar um problema oncológico são de 30% a 50%.

Alguns fatores como o tabagismo, ter múltiplos parceiros sexuais e ter o sistema imunológico comprometido (por conta de contaminações por HPV e HIV ou outras situações) podem aumentar as chances de desenvolver câncer. Assim como histórico de doenças sexualmente transmissíveis ou doenças inflamatórias sistêmicas e níveis baixos de vitaminas A, B9, C e E no organismo.

Quais são os sintomas da displasia do câncer de colo do útero?

A displasia no colo do útero geralmente não causa sintomas. Mas, em alguns casos, certos sinais podem aparecer:

  • Sangramento menstrual mais intenso;
  • Menstruação após a menopausa;
  • Corrimento vaginal;
  • Dor durante a relação sexual.

Se você identificar algum desses sintomas, procure um especialista imediatamente.

Se o médico achar necessário, ele pedirá um exame de Papanicolau, em que é feita uma pequena raspagem no colo do útero para coletar células que serão analisadas. Dependendo do resultado desse primeiro exame, o médico pode pedir mais dois: colposcopia, em que o médico usa um tubo de visualização das células da região, e uma biópsia, em que uma pequena amostra do tecido é removida e analisada.

Como é o tratamento para displasia no câncer do câncer de colo do útero?

O tratamento para a displasia depende do grau da complicação. Algumas opções são a biopsia em cone (conização), em que uma mostra em formato de cone é extraída do colo do útero, e a cirurgia de alta frequência (CAF), na qual o médico retira a área doente utilizando um fio que conduz energia elétrica e que permite o corte do tecido. Além disso, medicamentos e suplementos alimentares também podem ser usados.

 

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