Como Detectar e Identificar

Nosso corpo apresenta diversos sinais quando algo não vai bem em nossa saúde. Por isso, é importante estar sempre atento a alterações no organismo.

Como identificar o Câncer de Mama?

No caso do desenvolvimento do câncer de mama, não é diferente: diversos sintomas e sinais podem ser percebidos logo no início da doença. E quando falamos de câncer de mama, quanto mais cedo descoberto, maiores são as chances de cura.

A detecção precoce é fundamental e a melhor estratégia para vencer a doença. A Mamografia é o exame mais importante no combate ao câncer de mama, deve ser realizada anualmente em mulheres com mais de 40 anos, idade em que o risco de desenvolvimento do câncer de mama começa a aumentar.

A mamografia é capaz de diagnosticar o tumor quando ele ainda tem menos de 1 centímetro, tamanho em que o nódulo ainda não está grande o suficiente para ser percebido no autoexame. Quando percebido nesse estágio inicial, o câncer de mama tem chance de cura em até 95% dos casos.

Sintomas e Sinais de Câncer de Mama

O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, porém sem dor associada ao caroço – geralmente, as dores só são sentidas no mamilo. Os nódulos   que podem ser indolores, duros e irregulares ou macios e mais arredondados, mas apenas um especialista poderá examiná-lo precisamente.

O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, porém sem dor associada ao caroço – geralmente, as dores só são sentidas no mamilo. Os nódulos   que podem ser indolores, duros e irregulares ou macios e mais arredondados, mas apenas um especialista poderá examiná-lo precisamente.

Por isso, se notar qualquer diferença no aspecto e aparência da sua mama durante o autoexame, é importante ir ao médico com urgência. Fique de olho, também, em alguns sinais que podem levantar uma suspeita:

Inchaço em parte do seio
Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja
Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro)
Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama
Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo
Caroço nas axilas

Identificando Alterações na Mama

Os seios femininos passam por várias mudanças na aparência ao longo da vida: as alterações hormonais durante a gravidez, menstruação e menopausa são as grandes responsáveis por essas transformações e também pela formação de nódulos.

Os seios femininos passam por várias mudanças na aparência ao longo da vida: as alterações hormonais durante a gravidez, menstruação e menopausa são as grandes responsáveis por essas transformações e também pela formação de nódulos.

Os nódulos, na grande maioria das vezes, são benignos e não há motivos para preocupações. Porém, é de extrema importância estar atenta a evolução dessas alterações e ir ao médico periodicamente para realizar exames.

Veja abaixo algumas alterações que podem ocorrer na mama:

  • Mastalgia [MOU2] (dor mamária): além da dor, a mastalgia causa também o espessamento do tecido mamário e quase sempre o quadro tem uma piora no período pré-menstrual. Isso acontece por conta do estímulo repetido do hormônio estrogênio produzido nos ovários em mulheres que não engravidaram ou engravidaram até três vezes e tiveram curto período de amamentação. Mas não é preciso se preocupar – essa dor é comum, não está associada ao câncer e não aumenta as chances de desenvolvimento futuro;
  • Fibroadenoma: com formato de nódulo, a fibroadenoma é uma lesão benigna que se origina nos lóbulos mamarios. É dura, móvel, lisa e incolor, podendo ser facilmente identificada em ultrassonografias. Não é preciso fazer sua remoção, mas precisa de acompanhamento médico mesmo após o diagnóstico benigno;
  • Cistos: são lesões benignas que contêm líquido internamente. Não apresentam sintomas e podem ser identificados no autoexame de toque, ultrassonografia ou mamografia. Existem dois tipos de cistos:
  • Simples não palpáveis e precisam de acompanhamento. Podem evoluir para o quadro de câncer de mama;
  • Complexos são palpáveis e devem ser tratados com punção esvaziadora. Alguns podem estar associados a lesões pré-cancerosas; nesses casos, devem ser removidos cirurgicamente.
  • Fluxo papilar: é a saída de líquido pelos mamilos não relacionada à gravidez e lactação. Caso aconteça a saída espontânea do líquido em apenas uma das mamas, pode ser um indicativo de câncer ou lesões pré-cancerosas.

AutoExame: Detecção Precoce Vai Além

O autoexame é essencial para que a mulher conheça sua mama e possa perceber rapidamente qualquer mudança em sua textura e aparência. A mulher deve apalpar suavemente uma mama de cada vez, verificando se há alterações na mama, aréola ou mamilo. Deve ser feito uma vez por mês, ao final da menstruação; para mulheres na menopausa, o ideal é definir uma data e fazê-lo mensalmente.

O autoexame é essencial para que a mulher conheça sua mama e possa perceber rapidamente qualquer mudança em sua textura e aparência. A mulher deve apalpar suavemente uma mama de cada vez, verificando se há alterações na mama, aréola ou mamilo. Deve ser feito uma vez por mês, ao final da menstruação; para mulheres na menopausa, o ideal é definir uma data e fazê-lo mensalmente.

Mas, quando falamos em diagnóstico precoce do câncer de mama, há cuidados que devem ser tomados de forma ainda mais essencial. Isso porque a medicina já avançou muito e hoje temos exames de imagem que são altamente eficazes para diagnosticar um tumor em sua fase inicial.

A mamografia é o principal exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro, tamanho em que ainda não pode ser sentido durante a palpação. E, quando diagnosticado nesse estágio, o câncer de mama tem 95% de chances de cura. 

Apesar dos dados, muitas mulheres ainda acham que apenas o autoexame já basta para detectar o câncer de mama e poucas reconhecem a importância da realização periódica da mamografia para o diagnóstico precoce.

Especialistas estimam que a taxa de mortalidade da doença em mulheres entre 50 e 69 anos poderia ser reduzida em um terço se a mamografia fosse feita uma vez ao ano. Por isso, é importante estar sempre em dia com os exames clínicos e visitar médicos especialistas periodicamente.[MOU3]

Mamografia: O Principal Exame de Diagnóstico

A mamografia é um exame de raio-x, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico, e possui papel fundamental na luta contra o câncer de mama por ser capaz de detectar nódulos em estágio inicial, quando são ainda pequenos e apresentam pouquíssimas chances de disseminação.

De acordo com a Lei Federal 11.664, as mulheres acima de 40 anos tem o direito de realizar a mamografia anualmente.

Combinada à mamografia, a ultrassonografia também auxilia no diagnóstico e é muito útil para detectar lesões duvidosas. Além disso, é importante aliada na detecção em mulheres mais jovens, que têm a mama densa e podem não apresentar alterações significativas na mamografia.

Exames Ajudam a Detalhar Diagnóstico

Caso haja o diagnóstico positivo para câncer de mama, a mamografia e a ressonância magnética permitem detalhar algumas especificidades que influenciam na adoção da melhor abordagem do tratamento terapêutico:

  • Características do tumor;
  • Presença de múltiplos focos;
  • Extensão regional da doença ou bilateralidade.

É importante lembrar que o diagnóstico do câncer de mama não é uma sentença e que apresenta altas chances de cura, principalmente quando diagnosticado nos estágios iniciais da doença. Além disso, o tratamento é acompanhado por uma equipe multidisciplinar composta por especialistas de diferentes áreas, como mastologistas, oncologistas, radio-oncologistas, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas responsáveis por conferir mais qualidade de vida e conforto durante o tratamento.

Referências

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