CUIDADO QUE REFLETE

Acreditamos que o cuidado vai muito além da palavra propriamente dita e impacta nossa vida em inúmeras esferas, principalmente entre nós, mulheres. É por isso que propomos a você uma conversa sobre tudo o que o cuidado reflete em nosso dia a dia, a fim de engajar o olhar empático de cada mulher para si mesma quando falamos de saúde, mas também para proporcionar um espaço para abordarmos outros assuntos importantes para nossa trajetória pessoal ao longo da vida. 

Vamos juntas?

A forma como você olha para a sua saúde,  reflete o cuidado que você nutre por si mesma. E no dia a dia, não é difícil pensar em hábitos simples para colocar esse cuidado em prática. 

Manter seu corpo ativo, alimentar-se corretamente, fazer seus exames e consultas de rotina, zelar pela sua saúde mental, e até mesmo dedicar um tempo para a organização da sua rotina, são atividades que contribuem para a sua saúde como um todo. 

Parece muito para uma vida tão corrida, né? Mas não se preocupe em abraçar o todo! Adote aos poucos aquelas práticas que são possíveis dentro da sua realidade. Vamos juntas?

Fique por dentro dos principais exames de rotina

Mamografia
Contribui para o diagnóstico de câncer de mama.
Quem deve fazer: mulheres a partir dos 40 anos.
Periodicidade: anualmente.

Teste de genotipagem
É capaz de detectar os tipos mais nocivos do HPV.
Quem deve fazer: mulheres de 30 a 64 anos
Periodicidade: a cada cinco anos.

Hemograma
É um exame básico e indispensável para identificar inúmeras alterações no organismo.
Quem deve fazer: todos, independente do sexo.
Periodicidade: anualmente.

Eletrocardiograma
Contribui para a detecção de problemas cardíacos.
Quem deve fazer: todos, independente do sexo.
Periodicidade: anualmente.

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Como prevenir o câncer de mama?

Referências:

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. Disponível em: https://spdm.org.br/noticias/saude-e-bem-estar/dia-internacional-da-mulher-saiba-quais-exames-preventivos-devem-ser-feitos-periodicamente-para-manter-a-boa-saude/ Acessado em: Fevereiro/2023

Ministério da Saúde. Disponível em:
http://antigo.aids.gov.br/pt-br/profissionais-de-saude/monitoramento-da-infeccao-pelo-hiv-hiv/genotipagem-do-hiv Acessado em: Fevereiro/2023

Tua Saúde. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/hemograma/ Acessado em: Fevereiro/2023

Quantas vezes colocamos nossos gostos e vontades como segunda opção em nosso dia a dia? Fomos ensinadas a abdicar de muitas coisas em prol do que a sociedade diz que deve compor a história de uma mulher. 

No entanto, nós é que devemos tomar as rédeas de nossas jornadas e dizer o que constitui ou não nossa trajetória.

Isso vale para diversas áreas de nossa vida, desde a escolha do caminho que desejamos seguir em nossas carreiras, o formato de família que desejamos construir, nossa sexualidade e até mesmo o direito de saber as possibilidades de tratamento de saúde que fazem sentido para nós.

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Ter acesso à informação é indispensável para que nós, mulheres, possamos buscar por nossos direitos no que diz respeito à saúde, educação, carreira, sexualidade e liberdade de expressão. Na Constituição Brasileira, o direito à informação está previsto como direito fundamental no artigo 5º:

“XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

No entanto, esse acesso nem sempre chega. O reflexo disso? Desigualdade de gênero, violência sexual, silenciamento de nossas dores. A saúde das mulheres, por exemplo, é uma dos principais fatores atingidos pela falta de acesso à informação. A partir do momento em que não dispomos das informações básicas, não podemos decidir conscientemente sobre o que é melhor para nós. Queremos quebrar essa barreira. A seguir, confira alguns materiais para te ajudar nessa jornada:

Cartilha Acesso à Informação e Direito das Mulheres

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As mulheres vivem mais do que os homens. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2019, enquanto um homem vivia aproximadamente 73 anos, as mulheres viviam 80.

Isso acontece por diversos fatores, incluindo questões genéticas ligadas a cada gênero biológico, a produção hormonal ao longo da vida, bem como as nossas ocupações e comportamentos nutridos ano após ano. Porém, ainda que as mulheres vivam mais, elas são as mais atingidas por doenças em seus últimos anos de vida.

No entanto, isso não quer dizer que a mulher está fadada a experienciar a terceira idade sem qualidade de vida. Pelo contrário, é um alerta para que busquemos cada vez mais por práticas que contribuam para o envelhecimento saudável e ativo. Inclusive, a própria Organização Mundial da Saúde reconheceu a necessidade do envelhecimento ativo para o bem-estar global ao longo desta década.

Vamos começar a olhar o envelhecimento de forma positiva e desafiar os estereótipos negativos em torno do envelhecer?

Veja alguns conteúdos que podem te ajudar:

Qualidade de vida para além do Outubro Rosa: a importância do exercício físico para nosso bem-estar

Importância dos cuidados mentais para a saúde

Hábitos que reduzem a chance de câncer de mama

Referências:

IBGE. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29502-em-2019-expectativa-de-vida-era-de-76-6-anos Acessado em: Fevereiro/2023

BBC News Brasil. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47132888 Acessado em Março/2023

Organização Pan-Americana de Saúde. Disponível em:
https://www.paho.org/pt/decada-do-envelhecimento-saudavel-nas-americas-2021-2030 Acessado em Março/2023

Secretaria da Saúde – Governo do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br/atividade-na-terceira-idade/noticias/2017/04/envelhecimento-ativo-entenda-o-que-e-e-como-coloca-lo-em-pratica Acessado em: Março/2023

Centro de Inovação Sesi – Longevidade e produtividade. Disponível em:  https://longevidade.ind.br/noticia/expectativa-de-vida-por-que-as-mulheres-vivem-mais-do-que-os-homens/  Acessado em: Março/2023

Quando reconhecemos nossa dor na dor do outro, de certa forma, nos conectamos. Entre mulheres, chamamos essa identificação e apoio mútuo de sororidade. Sabemos das dificuldades que enfrentamos no dia a dia e, juntas, nos apoiamos para que nossas jornadas se tornem mais leves.

Quando vivenciamos alguma doença enquanto pacientes, muitas vezes somos incompreendidas e, ao mesmo tempo, é nesse momento que mais precisamos de apoio.

Entender a jornada da paciente com câncer de mama, por exemplo, não é algo simples. Neste processo, a presença da família enquanto rede de apoio é essencial. Mas vale lembrar que essa rede também pode ser composta por outras pessoas, como amigos, profissionais da saúde e até mesmo por outras pacientes que possam estar vivendo um momento semelhante. 

Um ótimo exemplo desta parceria é entender qual o papel da rede de apoio na nossa jornada. Sabemos que precisamos fazer exames de rotina, ir à consultas com especialistas, porém, às vezes isso demanda o auxílio de alguém próximo e de confiança. Precisamos aprender que está tudo bem abdicar de algumas obrigações diárias para que possamos nos priorizar e cuidar do nosso bem-estar.

Entenda a importância das redes de apoio

Saiba mais sobre a Jornada da paciente com câncer de mama

Aprender a lidar com as nossas falhas e imperfeições não é algo fácil, mas faz parte de um processo dolorido de autoconhecimento. No entanto, ao quebrarmos essa barreira para acessarmos a nós mesmas, podemos conquistar algo que não tem preço: a confiança no que somos e, consequentemente, a busca por aquilo que ainda queremos ser. 

Na saúde, quando recebemos um diagnóstico inesperado, a princípio pode ser muito difícil. Mas a partir do momento que nos permitimos olhar para aquilo com a confiança e com o apoio daqueles que amamos.

Escute essa história real em parceria com o Mamilos Podcast

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